Mensagem de Hoje

"... fomos comprados por um sangue precioso, MARCADOS PELA PROMESSA... feita na cruz, somos livre para ti adorar!"

sexta-feira, abril 11, 2008

Apóstrofo

Há três situações de uso do apóstrofo ( ' ) a considerar, conforme veremos na seqüência.
Para analisar a primeira situação, vejamos os exemplos:
Olho-d'água.
Pau-d'arco.
Os usos dicionarizados do apóstrofo são restritos a alguns casos em que a preposição de se aglutina com a palavra seguinte, resultando em elipse de fonema. São casos em que a pronúncia elíptica se tornou predominante. O apóstrofo explicita a elipse do fonema /ê/. Por outro lado, observe que embora possamos invocar uma hipotética supressão de fonemas nos exemplos a seguir, as representações com apóstrofo são inaceitáveis:
* Lembro d'aquele rapaz.
* Agiu d'um jeito estranho.

Nesses casos, somente a consulta ao dicionário nos dirá quando se usa o apóstrofo e quando não.
No segundo caso de uso, o apóstrofo indica a elipse de um ou mais fonemas quando se quer representar pronúncias não previstas pela variante culta. Com o apóstrofo, se registra pronúncias elípticas coloquiais como nos exemplos seguintes:
Vam' nessa.
'Tá tudo bem.

O apóstrofo já foi bastante empregado pelos poetas no passado para representar pronúncias elípticas, visando uma adequação da métrica do poema.
'Stamos em pleno mar... (Castro Alves - O Navio Negreiro)
Esse segundo uso do apóstrofo é peculiar, pois envolve uma transgressão consciente da ortografia oficial. Recomenda-se critério no seu emprego, ficando reservado aos redatores experientes.
O novo acordo ortográfico da língua portuguesa prescreve um terceiro uso do apóstrofo. É a separação em duas partes de uma palavra aglutinada quando uma das partes pertence a uma locução continuada na seqüência, como nos exemplos a seguir:
Li n'O Globo.
Está escrito n'Os Sertões.
Encenação d'A Moratória.

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Foto nº 5

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Gato esse cara neh!